Os diferentes tipos de adoçantes

Adoçante é o nome dado às substâncias, sejam elas naturais ou sintéticas, que são responsáveis por adoçar um alimento. Eles podem ser classificados em três categorias: naturais, sintéticos e “polêmicos”.

E, para te ajudar a entender melhor o conceito dos adoçantes, a Espacial Suprimentos preparou uma lista com seus nomes, tipos e principais diferenças.

 

1. Adoçantes naturais

Estudos indicam que os adoçantes naturais têm menor probabilidade de gerar alterações no nosso organismo. Eles são recomendados inclusive para pessoas que tenham comorbidades, como diabetes, por exemplo.

Porém, se consumido em excesso, os adoçantes naturais podem alterar a microbiota intestinal, podendo causar desconfortos abdominais, gases e até dores. Nessa primeira categoria temos os seguintes adoçantes:

 

  • Stevia

O adoçante Stevia vem de uma planta chamada Stevia Rebaudiana e possui poder adoçante muito forte, sendo 200 até 400 vezes mais intenso que o próprio açúcar. Costuma ser utilizado em diversas preparações, inclusive as que são levadas ao fogo, fazendo com que seu sabor residual seja mais presente que o normal.

 

  • Xilitol

O Xilitol é extraído da fibra de algumas frutas e vegetais, tendo o poder adoçante similar ao do açúcar branco. Este possui um índice glicêmico baixo e menos calorias. Entretanto, o adoçante Xilitol possui uma desvantagem: em alguns casos, levando em consideração a quantidade ingerida, ele pode causar gases, distensão abdominal e diarreia.

 

  • Frutose

A frutose é o adoçante que vem do processamento do açúcar natural das frutas. Durante esse processamento, ele se torna mais concentrado e mais calórico. Por isso, a frutose possui um poder adoçante 170 vezes maior que o açúcar tradicional, também podendo ser utilizado em quantidades menores.

 

  • Sorbitol

O Sorbitol é usado pela indústria em diversos produtos alimentícios. Ele tem cerca de 60% do poder adoçante do açúcar, além de servir como uma agente de texturização e umidificação de alimentos.

 

2. Adoçantes artificiais

Agora que sabemos os princípios e as diferenças entre os adoçantes naturais, vamos aos artificiais. Esses adoçantes podem alterar o funcionamento do organismo se consumidos regularmente e em excesso. Ou seja: se consumido de forma indiscriminada por um longo período, ele pode afetar o sistema hormonal, alterar a forma natural de comunicação do sistema endócrino, prejudicando diretamente o metabolismo. Nessa categoria, temos os seguintes adoçantes:

 

  • Sucralose

Sucralose é uma substância sintética feita a partir da molécula do açúcar de cana  modificada. Ele pode conter um poder adoçante cerca de 600 vezes maior do que o açúcar tradicional, e seu sabor costuma ser bem aceito.

 

  • Aspartame

O Aspartame é um adoçante artificial formado por ácido aspártico e fenilalanina. Seu poder adoçante é cerca de 200 vezes mais forte que o açúcar branco. Por conta de sua composição, ele não pode ser consumido por pessoas que tenham fenilcetonúria, uma doença relacionada a uma alteração genética muito rara, que envolve o metabolismo de proteínas.

 

3. Adoçantes polêmicos

Por fim, temos os adoçantes polêmicos, que são os adoçantes proibidos em alguns países, como o Canadá e os Estados Unidos. Isso se dá pelo fato de que, após estudos em camundongos, os adoçantes em questão supostamente podem aumentar o risco de câncer de bexiga. Apesar de não haver a comprovação de que isso ocorra em humanos, alguns nutricionistas recomendam evitar o consumo. São eles:

 

  • Sacarina

A Sacarina é um dos adoçantes artificiais mais antigos e tem o poder adoçante cerca de 300 vezes maior que o do açúcar tradicional. Esse adoçante pode ser utilizado em alimentos que irão ao fogo. Entretanto, ele possui um gosto residual mais acentuado que o normal.

 

  • Ciclamato de sódio

O ciclamato é comumente utilizado em alimentos e bebidas “zero” ou “diet” para a redução ou exclusão do açúcar da fórmula original. É estável sob aquecimento e geralmente é misturado com a sacarina para mascarar o gosto de ambos os adoçantes.

 

Agora que você conhece as características de cada categoria de adoçantes, pode fazer escolhas mais conscientes. Tente priorizar os adoçantes naturais, consumir em pequenas quantidades e alternar entre as opções.

 

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